20/07/2016 Coamo: agroindústria sustentável supera a crise

Coamo: agroindústria sustentável supera a crise

Ativistas do Greenpeace protestam em um supermercado da rede Tesco em Praga, República Tcheca. O grupo pede que a Tesco se comprometa a adotar uma política de pesca sustentável. Foto: EFE/Filip Singer.

Pesquisa feita pelo ReclameAqui mostra que 62% não se consideram bem informados sobre os impactos ambientais dos produtos e serviços que consomem.

 

Os consumidores brasileiros dizem que estão interessados em usar seu poder de escolha para apoiar práticas sustentáveis. O problema é a falta de informação. É o que revela uma pesquisa feita pelo site ReclameAqui a pedido da ÉPOCA. Foram entrevistadas 4 mil pessoas do Brasil todo. Ao perguntarem a elas se pensam nos cuidados ambientais das empresas antes de escolher um produto ou serviço, 42% disseram que sim e só 25% afirmaram que não faz diferença. Cerca de 33% disseram que não têm opinião sobre isso.

 

O setor privado tem um papel fundamental para ajudar a resolver a crise ambiental. Existe uma aposta crescente em que o mercado vai regular as iniciativas ambientais das empresas. O problema é converter o interesse do consumidor em escolhas bem informadas. Apenas 15% dos entrevistados confiam sempre nas informações fornecidas pelos fabricantes para avaliar a responsabilidade ambiental das empresas. Cerca de 69% dos consumidores dizem que confiam às vezes. E 16% não confiam nunca.

 

Você se considera bem informado sobre os impactos ambientais dos produtos que consome? A resposta foi negativa para 62% dos entrevistados. Essa provavelmente é a resposta mais reveladora da pesquisa. A falta de informações confiáveis foi a tônica da pesquisa. Isso revela o ponto fraco na premissa de que a força do consumidor pode regular a responsabilidade das empresas.

 

Talvez a falta de informação impeça os consumidores de efetivar sua vontade de ajudar. Ao perguntarem a eles se pagariam mais caro por um produto que promete vantagens para o meio ambiente, 39% disseram que sim. Mas só 15% dizem ter realmente executado essa intenção e desembolsado mais por um produto ecologicamente superior nos últimos três meses.

 

Atitudes mais imediatas, que não dependem de informações de terceiros, geram mais engajamento do consumidor. Cerca de 84% dos entrevistados já deixaram de usar sacolas plásticas no supermercado. Desses, 26% dizem que sempre trocam a sacolinha plástica por alguma versão não descartável.

 

Surpreendentemente, 68% dos consumidores dizem que sabem o que é certificação ambiental. E mais: 40% dos entrevistados dizem que sabem a diferença entre o selo verde e a certificação de orgânicos. Por que consumidores com esse grau de conhecimento estão insatisfeitos com a informações que chegam até eles e desconfiam do que os fabricantes dizem?

Fonte: Alexandre Mansur - ÉPOCA | Blog do Planeta.




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