Estrela de futebol do Brasil e do Barcelona aceita convite de Gisele Bündchen para combater o comércio ilegal de espécies silvestres. Campanha #WildforLife, que convida o público a encontrar as suas espécies afins e fazer a sua parte para acabar com o comércio, já envolveu milhões de pessoas.
O artilheiro mais famoso do Brasil, Neymar Jr., tem um novo alvo na mira: o comércio ilegal de vida silvestre.
Ele se uniu à supermodelo e amiga Gisele Bündchen, ao companheiro de futebol e eleito quatro vezes melhor jogador da África Yaya Touré, à estrela de cinema Li Bingbing, bem como a outras celebridades globais, para apoiar a campanha das Nações Unidas que acaba de chegar à China.
“Quando a Gisele me falou sobre campanha ‘Solte a Fera pela Vida’, que pretende proteger tantos animais em risco de extinção, eu não tive dúvidas em participar”, disse Neymar Jr.
O jogador de futebol também ajuda crianças por meio do Instituto Projeto Neymar Jr. – um enorme complexo educacional com salas de aula, campos de jogos e uma piscina que oferece atividades esportivas para crianças em situação de vulnerabilidade em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
O tráfego ilegal de vida silvestre é um problema global que ameaça espécies grandes e pequenas, desde elefantes, rinocerontes e tigres a pangolins, tartarugas marinhas e paus-rosa.
A campanha #WildforLife, que convida o público a encontrar as suas espécies afins e fazer a sua parte para acabar com o comércio, já envolveu milhões de pessoas.
Com o apoio de Neymar Jr., o chefe da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim, inaugurou uma exposição sobre “Wild for Life” no Aeroporto Internacional de Pequim, o segundo aeroporto mais movimentado do mundo. A campanha será veiculada em todo o aeroporto, incluindo em centenas de telas da área de embarque, a fim de alertar os viajantes chineses e internacionais sobre o problema.
“O comércio ilegal de vida silvestre está ameaçando espécies preciosas, roubando dos países o seu patrimônio natural e gerando lucros para criminosos”, disse Solheim. “Você não precisa ser um guarda ambiental ou um político para fazer a sua parte.”
“Evitando a compra ilegal de produtos de espécies silvestres, e unindo-se ao movimento global Wild for Life, também ajudará a garantir com que esses animais que amamos, e dos quais muitas comunidades dependem, estejam aqui por séculos.”
O Censo Grande Elefante divulgado no início deste mês mostra o dado chocante que a caça ilegal já levou à diminuição de 30% dos elefantes da savana africana em apenas quatro anos.
Três rinocerontes são mortos todos os dias, e o rinoceronte-negro já foi declarado extinto. Pangolins – tamanduás escamosas – são o mamífero mais traficado ilegalmente no mundo. Os grandes macacos já estão extintos em vários países africanos.
Os lucros com o comércio ilegal de animais silvestres muitas vezes vão para as redes criminosas internacionais, ameaçando a paz e a segurança, e prejudicando a subsistência de comunidades locais que dependem do turismo.
O fim desse comércio é crucial ainda para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), pois ele ameaça a biodiversidade dos países, os meios de vida das pessoas, além de ameaçar a paz.
#WildforLife busca mobilizar milhões de pessoas a assumir compromissos e tomar medidas para acabar com o comércio ilegal. A campanha é liderada pela ONU Meio Ambiente, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.
A campanha pode ser acessada pelo site www.wildfor.life ou pela hashtag #Wildforlife, no Twitter.
Fonte: ONU Brasil.