Hoje a sociedade civil alcançou uma marca muito importante: 1 milhão de assinaturas pedindo o fim do desmatamento no Brasil. Esse marco é um sinal de que o povo quer mudanças, inclusive no que diz respeito às questões ambientais.
Há cerca de 2 anos, dentro do navio Rainbow Warrior, no
coração da floresta Amazônica, a campanha era lançada. Estavam
presentes políticos, organizações não governamentais, representantes
da sociedade civil e lideranças que lutam contra o desmatamento das
nossas florestas.
A partir de então o movimento pela aprovação de uma
lei de iniciativa popular pelo fim do desmatamento vem crescendo
significativamente.
Se fosse um país, a Amazônia Legal seria o 6º maior do mundo
em extensão territorial – para se ter uma ideia, seus rios
representam cerca de 20% da água doce do planeta. Porém,
infelizmente essa importante floresta sofre diversos tipos de
pressão. Perdemos nos últimos 50 anos uma área de mais de 720.000
km² de floresta, o que equivale aos estados de São Paulo, Paraná e
Rio Grande do Sul juntos.
Apesar da queda recente do desmatamento na Amazônia legal,
ainda se derruba cerca de 500 mil hectares de floresta por ano.
Esses números são inaceitáveis, mesmo porque já existem muitas
terras abertas que podem e devem ser melhor aproveitadas. Além
disso, não se pode esquecer que as florestas prestam diversos
serviços ambientais que contribuem para o equilíbrio natural do
planeta, ou seja, ao desmatar também colocamos nosso futuro em
risco.
Ou seja, o caminho
a trilhar para zerar essa conta e acabar com os problemas na
floresta ainda não acabou.
Por isso, é importante que todos continuem ajudando a somar
mais assinaturas pelo projeto de lei de iniciativa popular para que
a proposta ganhe cada vez mais força.
Quem ainda não se
mobilizou pode começar agora, divulgando
a campanha nas redes sociais e fazendo a coleta
de assinaturas off-line. Quanto mais gente no movimento pelo
Desmatamento Zero mais rápido o transformaremos em realidade.
Saiba como se mobilizar aqui.
Compartilhe a petição: www.ligadasflorestas.org.br
Fonte: Greenpeace.