ENGIE e Copérdia fecham acordo para instalação de usina fotovoltaica com apoio do BRDE

Investimento de R$ 8,3 milhões em usina de 2,06 MW é o maior entre as cooperativas do país.

A ENGIE e a Copérdia (Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia) fecharam acordo para a instalação de uma usina fotovoltaica de 2,06 MW de capacidade – a maior unidade de geração de energia solar fotovoltaica a abastecer o agronegócio em Santa Catarina. A obra a ser executada pela ENGIE na localidade de Santo Antônio, em Concórdia (SC) deverá estar concluída em setembro, quando então a Copérdia passará a gerar energia a partir de fonte limpa e renovável para 90% de suas unidades consumidoras. A estimativa é que a conta de energia elétrica da cooperativa seja reduzida em mais de R$ 1 milhão por ano com a usina fotovoltaica.

O investimento de R$ 8,3 milhões de reais no sistema será financiado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o prazo de retorno estimado é de sete anos e meio. "Trata-se de um investimento importante que irá impulsionar ainda mais o agronegócio na região sul do país”, diz o presidente da Engie Geração Solar Distribuída, Rodolfo de Sousa Pinto. “É mais um exemplo de boa parceria entre a ENGIE, o cliente, a Copérdia, e o agente financiador, o BRDE, na qual todos ganham principalmente o meio ambiente com a adoção de um modelo de energia limpa e renovável” conclui.

Segundo o presidente da Copérdia, Valdemar Bordignon, “o investimento em uma usina de energia solar se justifica pela demanda que a cooperativa tem de energia, e também por que entendemos que a energia solar é uma energia limpa, que não causa nenhum problema ao meio ambiente e está disponível para ser explorada. Certamente é um marco que dará início a outros projetos de geração de energia para a nossa região”, conclui.

O financiamento concedido pelo BRDE está alinhado com o programa BRDE Produção e Consumo Sustentáveis – BRDE PCS, que prioriza a concessão de crédito para iniciativas ambientalmente responsáveis. Para o gerente de operações da agência do BRDE em SC, Marcone Souza Melo, a iniciativa pioneira da Copérdia com certeza vai motivar outras cooperativas a adotarem medidas semelhantes. “Acreditamos que toda a indústria catarinense pode se beneficiar da geração distribuída e dos programas de eficiência energética disponíveis. A Copérdia é um exemplo de que as cooperativas estão cada vez mais alinhadas com as boas práticas ambientais”, destaca.

A Copérdia foi fundada há 51 anos e tem cerca de 17 mil associados na região sul do Brasil. São mais de 1200 colaboradores e um faturamento de mais de um bilhão de reais por ano obtidos na atuação em diferentes segmentos como avicultura, suinocultura, produção de leite, compra e venda de cereais, indústria de rações, produção de sementes e tratamento de madeiras, além da atuação ne comércio de combustíveis, defensivos e fertilizantes agrícolas, ferragens, produtos veterinários e supermercado.

A Copérdia deu os primeiros passos para a implantação da energia solar ainda em 2017. Depois de analisar vários projetos e orçamentos, o local da instalação foi escolhido e, em maio, ela começou a sair do papel com a preparação do terreno e licenciamento ambiental. Para o presidente da cooperativa, embora o custo inicial seja considerável a usina de energia solar é um bom negócio, pois possui custo de manutenção baixo, vida útil longa e usa como fonte o sol, que não tem custo. “É uma forma de impulsionar o desenvolvimento da Copérdia através de fonte renovável de energia. Entre as cooperativas do país essa é a maior usina fotovoltaica que funcionará no sistema de geração de energia elétrica distribuída”, finaliza Bordignon.

Fonte: Marli Henicka -  Fábrica de Comunicação.